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janeiro 13, 2021

Você sabia que, na saúde, os desperdícios são responsáveis por cerca de 20% a 40% dos gastos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) – e que isso está diretamente relacionado ao estoque?

Além de alarmante, este dado indica que, muitas vezes, a gestão do estoque é feita de forma incorreta – ou, em alguns casos, é inexistente, e este é o principal erro que se comete em relação ao estoque: a falta de gestão adequada.

Neste post, listaremos alguns dos erros mais comuns relacionados à gestão do estoque, e apresentaremos a maneira mais assertiva de corrigi-los. Boa leitura!

Descrição incorreta dos insumos

Descrever os itens comprados corretamente é importante não apenas para a equipe do laboratório, mas também para a relação com os fornecedores, uma vez que erros nessa tarefa podem inviabilizar negociações importantes.

Vale salientar que a descrição correta dos insumos vai além de suas características básicas, e inclui unidades de medida, prazos de aquisição, validade e reposição, necessidade de estocagem, etc.

A qualidade dos dados disponibilizados aos fornecedores interfere diretamente na qualidade dos insumos em si – por isso é tão importante prestar atenção nessa etapa.

Falta de planejamento e organização

Por mais óbvio que este deslize possa parecer, ainda há quem o cometa. A falta de planejamento em relação ao estoque pode acarretar problemas graves, como ausência de insumos necessários e indispensáveis para o funcionamento do laboratório.

Além disso, existem formas e metodologias de planejamento que facilitam a gestão. A metodologia Lean, sobre a qual falamos aqui, é um exemplo disso, uma vez que é baseada em evitar ao máximo o desperdício.

É importante ressaltar que planejamento e organização estão diretamente relacionados a processos. Se seu laboratório conta com um gerente/gestor de processos, ele é fundamental para estabelecer normas que regerão o controle do estoque.

Compras emergenciais

Este é outro problema comum em laboratórios cuja gestão do estoque é deixada de lado. Compras emergenciais devem ser evitadas por alguns motivos: em primeiro lugar, pode ser que os insumos necessários não estejam disponíveis; em segundo lugar, os valores das compras emergenciais dificilmente são negociáveis, e isso pode, literalmente, custar caro para o laboratório; e, por último, mas não menos importante, visto que a compra emergencial é um sintoma da falta de planejamento, avaliar qual o melhor custo-benefício para a empresa não é possível quando se trata de uma compra feita em cima da hora.

Custos invisíveis subestimados

Os custos relativos ao estoque vão muito além dos insumos em si. Além dos produtos, há os custos com alocação, pessoal, manutenção (em caso de produtos que precisam ser armazenados a baixas temperaturas, por exemplo), etc.

Há ocasiões em que, além de subestimados, esses custos não são sequer levados em consideração – mais uma vez, esta é uma atitude que pode custar caro ao laboratório futuramente.

Tecnologia como solução

A tecnologia, mais uma vez, pode ser a solução necessária para resolver os entraves relacionados à gestão do estoque do laboratório.

O Concent, software de gestão laboratorial mais completo do mercado, foi desenhado, desde o princípio, com base no conceito de ERP, ou seja, ele traz diversos módulos relativos à gestão, possibilitando a comunicação constante entre os diferentes setores da empresa, que passam a utilizar a mesma base de dados para compartilhar informações.

Um desses módulos é a gestão de estoque e compras, que permite o gerenciamento do estoque por lote/data de validade, as cotações e as compras. Dessa forma, além de eliminar os gastos com papel e todo o esforço que os trabalhos manuais exigem, tudo está salvo em um único lugar, facilitando imensamente a rotina do laboratório.

Já falamos aqui sobre como a tecnologia é uma aliada importante do setor da saúde, e o controle de estoque por um software de gestão é mais uma prova disso.

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