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agosto 13, 2020

A pandemia causada pelo novo coronavírus impactou o mundo todo: empresas, pessoas, rotinas, instituições, hospitais e laboratórios – todos sofreram e sofrem as consequências da rápida transmissão da Covid-19, que exigiu adaptações em diversos âmbitos.

A área da saúde foi uma das que mais sentiram as conturbadas consequências da pandemia, que impôs uma revolução não esperada ao setor. Neste post, abordaremos os principais impactos que o novo coronavírus causou às instituições de saúde, que vão de métodos de atendimento a mudanças no dia-a-dia. Confira!

Alterações na rotina das instituições

Logo que o coronavírus chegou ao Brasil, as mudanças sentidas inicialmente foram relativas à rotina da população: uso constante de máscara, álcool gel sempre à vista, distanciamento social, fechamento do comércio, etc. 

Às instituições de saúde como hospitais e laboratórios, as imposições foram além, e exigiram dos gestores e colaboradores um malabarismo adicional. Os horários de funcionamento foram alterados para evitar aglomerações, o número de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários aumentou consideravelmente, os profissionais precisaram se adaptar para garantir sua segurança e a dos que estão ao seu redor, muitos processos precisaram ser revistos. 

Instituições com planos de gestão de risco e/ou departamentos de Compliance conseguiram minimizar os impactos causados, uma vez que o monitoramento das falhas e a avaliação de melhorias foram colocados em prática de prontidão. 

Novos formatos de atendimento

Com o isolamento exigido pela pandemia, outros formatos de atendimento fizeram-se necessários, uma vez que consultas e exames presenciais tornaram-se inviáveis.

O Ministério da Saúde (MS) autorizou o exercício da telemedicina, que antes encontrava grande resistência para se concretizar. Consultas à distância, atendimento a domicílio, monitoramento por vias digitais e aparelhos para diagnóstico em casa se fazem presentes como nunca antes, e cada vez mais as limitações decorrentes da Covid-19 são ultrapassadas com a ajuda da tecnologia.

Novos usos e inovações tecnológicas

A tecnologia já era uma grande aliada da saúde. “Saúde 4.0” já é um termo amplamente utilizado por profissionais da área, e suas aplicações otimizam diversos processos em hospitais, clínicas, laboratórios, etc.

Para além da telessaúde (exercício da telemedicina, telemonitoramento – central de atendimento a pacientes com doenças crônicas, teleconsultoria – proporciona a troca de informações entre médicos para confirmação de diagnósticos, entre outros),  a tecnologia se mostrou útil na gestão e integração de dados, além de impulsionar pesquisas, o desenvolvimento de novos tratamentos e mecanismos de detecção da doença, e soluções para baratear equipamentos necessários. 

Nos laboratórios de análises clínicas, a tecnologia facilitou o gerenciamento de dados e envios de informações ao Ministério da Saúde (MS), como previsto na Portaria 1.792/2020. Com a alta demanda por testes de detecção de Covid-19, esta gestão é de extrema importância. 

Perspectivas para o pós-pandemia

Ainda é cedo para dizer o que se dará quando a pandemia chegar ao fim. As mudanças pelas quais a saúde está passando podem ou não ser concretizadas – não se sabe, por exemplo, se o MS manterá a permissão para o exercício da telemedicina, ou se as instituições preocupadas com gestão de riscos continuarão a traçar planos para evitá-los em outros âmbitos. 

De maneira geral, as empresas precisam continuar seu processo de adaptação de maneira a respeitar os limites impostos pelo vírus, e, ao fim da pandemia, avaliar se o que foi feito gerou melhorias que valem a pena ser mantidas. A saúde como um todo, pública ou privada, provavelmente seguirá o mesmo caminho – e é fundamental que todos os profissionais envolvidos na área acompanhem seus caminhos.

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