A qualidade dos serviços prestados por um laboratório de análises clínicas depende de diversas circunstâncias, porém, dentre as mais relevantes, estão as questões referentes à manutenção de equipamentos laboratoriais, uma vez que, a não conformidade destes, pode gerar uma série de dificuldades no processo de análise e, até mesmo danos aos que manuseiam o equipamento, dependendo do caso.
É nesse sentido que, a manutenção dos equipamentos, para além da produtividade dos colaboradores, interfere, antes de tudo, na qualidade do serviço, também, no que diz respeito à segurança do colaborador.
E, sobre esse assunto, vamos falar um pouco mais a respeito, hoje.
Me acompanhe até o final desse post, meu jovem, e entenda um pouco mais sobre a manutenção de equipamentos laboratoriais, começando por:
Rotinas de manutenção preventiva
É uma questão de lógica, a questão de que, é melhor prevenir do que lidar com as consequências de um fator que poderia ser evitado.
Quando se trata de um equipamento laboratorial (que, por sinal demandam um valor altíssimo para a a sua aquisição), é, infinitamente mais válido, atentar-se para manutenções constantes, no intuito de não permitir que a máquina se extravie, do que, esperar que o equipamento não tenha mais nenhuma condição de uso, para então preocupar-se com a manutenção.
Você tem que concordar comigo, inclusive, que o valor de pequenas manutenções constantes será muito menor do que uma grande manutenção para recuperar um equipamento sucateado.
Concorda comigo?
Tendo lançado esses fundamentos, a manutenção preventiva é uma estratégia fundamental para garantir a confiabilidade e a precisão dos equipamentos de laboratório de análises clínicas.
As rotinas de manutenção preventiva envolvem, nesse sentido, a realização de inspeções regulares e ações corretivas para identificar e corrigir problemas antes que eles se tornem críticos e afetem os resultados dos testes.
As rotinas de manutenção preventiva devem ser realizadas de acordo com as instruções dos fabricantes e com base nas necessidades específicas do laboratório.
Geralmente, a manutenção preventiva inclui a limpeza dos equipamentos, a lubrificação de peças móveis, a substituição de peças desgastadas e a calibração dos instrumentos.
A frequência da manutenção preventiva depende do tipo de equipamento, da frequência de uso e das condições ambientais do laboratório. Algumas rotinas de manutenção devem ser realizadas diariamente ou semanalmente, enquanto outras podem ser realizadas mensalmente ou anualmente.
Por esse motivo, é de suma importância manter registros precisos e atualizados das rotinas de manutenção preventiva é importante para documentar o histórico do equipamento, identificar problemas recorrentes e comprovar a conformidade com os requisitos regulatórios.
Manutenção preventiva e a não ocorrência de riscos ao colaborador
É importante fazer, aqui, um pequeno parêntesis, referente à questão da manutenção preventiva ser, também, um importante cuidado com os colaboradores.
Em que sentido isso se aplica?
Na verdade, se levarmos em consideração que, equipamentos laboratoriais, por vezes, se utilizam de substâncias tóxicas ou prejudiciais ao organismo, de pequeno a longo prazo, a manutenção preventiva se faz ainda mais relevante no que diz respeito à segurança do colaboradores, que está em constante contato com aquele equipamento.
De maneira mais específica, suponhamos que, uma aparelho de radiologia, por falta de manutenção preventiva, passa a trabalhar em estado crítico, até que as manutenções não sejam mais suficientes para a resolução das falhas do equipamento e o laboratório especializado nesse tipo de serviço não possua recursos para substituir o equipamento, mesmo que seja por alguns meses.
Nesse caso, há uma abertura significativa para que o vazamento de substância radioativas passem a ofender o funcionamento dos órgãos dos colaboradores e até mesmo os materiais genéticos deste, e, nesse sentido, as consequências são irreversíveis.
Manutenção de Equipamentos Laboratoriais: Solução de Problemas Comuns
Diante de todos pontos já abordados até aqui, os equipamentos de laboratório podem apresentar diversos problemas durante seu uso, incluindo falhas de energia, problemas com componentes mecânicos e falhas de software. Solucionar esses problemas é fundamental para garantir a precisão e a confiabilidade dos resultados dos testes.
Falhas de energia, por exemplo, podem ser causadas por problemas elétricos, como fusíveis queimados, cabos de alimentação soltos ou conectores danificados.
Para solucionar esse problema, os técnicos devem verificar a conexão elétrica, substituir o fusível queimado ou verificar se há problemas com a rede elétrica.
Problemas com componentes mecânicos, ainda, podem ser causados por desgaste, sujeira ou danos. Nesses casos, é importante realizar a manutenção preventiva regularmente e limpar os componentes com soluções específicas para evitar a corrosão.
Falhas de software, também, podem ser causadas por problemas de compatibilidade, atualizações incompletas ou configurações incorretas.
Para solucionar esse problema, os técnicos devem verificar as atualizações de software e drivers, ajustar as configurações do equipamento e verificar se há conflitos com outros softwares.
Em todos os casos, é fundamental que os técnicos de laboratório tenham um bom entendimento do funcionamento dos equipamentos e de suas especificações técnicas.
Eles devem estar familiarizados com os manuais do usuário e com os procedimentos de manutenção preventiva. Além disso, é importante que eles registrem todas as intervenções realizadas e os problemas encontrados para que possam rastrear os problemas e solucioná-los com mais rapidez.
Calibração de equipamentos
De maneira mais resumida, a calibração de equipamentos de laboratório é fundamental para garantir que eles forneçam resultados precisos e confiáveis. A calibração é um processo que verifica e ajusta a precisão dos instrumentos em relação a um padrão conhecido.
Nesse sentido, a calibração é realizada através da comparação da leitura do equipamento com um padrão conhecido. Isso pode ser feito internamente, usando calibradores ou pesos de calibração, ou externamente, através de laboratórios especializados em calibração.
Dessa forma, o equipamento é ajustado para corresponder ao padrão conhecido, garantindo que as leituras sejam precisas.
Os técnicos de laboratório devem realizar a verificação de calibração regularmente, de acordo com as instruções do fabricante e as normas regulatórias.
Isso, por sua vez, deve ser feito para garantir que estes estejam dentro das tolerâncias aceitáveis e realizar os ajustes necessários para corrigir quaisquer desvios.
A verificação de calibração pode ser realizada através de testes simples, como a medição de pesos conhecidos ou soluções com concentrações conhecidas e, em seguida, os resultados são comparados com os valores esperados e quaisquer desvios são corrigidos.
A calibração de equipamentos é um assunto muito mais abrangente, na verdade, mas como não temos espaço para isso agora, eu já te convido para acompanhar os nossos demais posts sobre equipamentos de laboratório. Dentre eles nós temos um que aborda, especificamente, a Calibração de equipamentos laboratoriais.
Além destes:
Para além de calibrações e manutenções que irão, com toda certeza, facilitar e otimizar os processos do seu laboratório de análises clínicas, de maneira segura tanto para pacientes quanto para colaboradores, é evidente que, um melhoramento significativo nos seus serviços envolvem a automatização do compartilhamento de informações, resultados e dados entre seus equipamentos e o seu software laboratorial.
Esse processo de incorporação entre software laboratorial e equipamentos do laboratório é denominada “interfaceamento”, e essa funcionalidade otimiza o serviço dentro do seu laboratório de análises clínicas, diminuindo o tempo e a produtividade em diversos processos.
Nesse sentido, eu duvido muito que, se você tem um laboratório de análises clínicas, você não vá querer tornar seus serviços mais produtivos e, ainda assim, seguros e confiáveis.
Se a sua resposta para a afirmação que eu acabei de fazer for – “Realmente, você tem razão” – Eu te convido a conhecer as funcionalidade do melhor software de Gestão Laboratorial que, não por acaso, inclui a ferramenta de interfaceamento, e o nome dele é Concent.
Nós estamos, de verdade, aguardando a incrível oportunidade de te contar, de que maneira nós podemos otimizar e elevar o nível dos serviços realizados no seu laboratório.
O convite que eu estou te fazendo aqui é: Tire um tempinho para um bate papo com a nossa especialista e ela vai te contar tudo o que você precisa e quer saber sobre o Concent.
Aceita meu convite? Se sim, aqui está o contato da nossa especialista!
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E assim eu me despeço, querido(a):
Até a próxima 🙂