Sua instituição de saúde deve seguir boas práticas de segurança para garantir a proteção adequada, promovendo um ambiente seguro para pacientes, funcionários e visitantes.
Desse modo, sua necessidade de implementação, diz respeito à segurança das instituições de saúde, levada em consideração a natureza das atividades desenvolvidas neste ambiente.
Isto, por sua vez, existem diversos riscos para todos os envolvidos nas rotinas desse segmento e que dizem respeito a itens tais como: Questões relacionadas à contaminação por agentes químicos ou biológicos e, não obstante a isso, às informações dos clientes que, também, podem ser alvo de problemas.
Se você quer saber mais sobre como tornar sua instituição de saúde mais segura e confiável, acompanhe comigo!
Boas práticas de segurança: Faça um mapeamento dos riscos
O primeiro passo para garantir a segurança em uma instituição de saúde é entender quais são os riscos aos quais as pessoas e a estrutura estão sujeitos.
Para tanto, se faz relevante realizar um mapeamento para identificar todos os pontos que merecem uma atenção especial.
Nesse sentido, diversos são os tipos de riscos. Estes, por sua vez, variam, de acordo com o setor de ocorrência, no que diz respeito a:
- Probabilidade de ocorrência;
- Intensidade da ocorrência;
- Gravidade de sua ocorrência.
A seguir, vamos exemplificar alguns dos mais comuns.
Físicos
Os riscos físicos representam ameaças que podem resultar em danos físicos a pessoas, estruturas e equipamentos.
Um exemplo claro é a possibilidade de quedas em rampas, podendo causar lesões.
Semelhantemente, outro exemplo aplica-se a portas de vidro de difícil visualização que, por sua vez, apresentam riscos de acidentes, caso haja dificuldade de visualização.
Nesse sentido, tais cenários impactam diretamente na experiência dos clientes, ressaltando a importância de medidas preventivas para garantir a segurança e bem-estar.
A atenção a esses riscos não apenas protege indivíduos e propriedades, mas também contribui para a construção de um ambiente seguro e confiável, promovendo uma experiência positiva para todos.
Biológicos
Os riscos biológicos referem-se a ameaças relacionadas ao contato e exposição a micro-organismos causadores de doenças.
Por sua vez, esses riscos podem estar presentes no ar, utensílios e equipamentos. Nesse sentido, estes riscos são particularmente significativos em laboratórios, onde a manipulação de amostras é comum.
Não obstante a isso, locais de análises são mais suscetíveis a esse perigo, exigindo rigorosas medidas de biossegurança. Por sua vez, a proteção adequada contra riscos biológicos não apenas salvaguarda a saúde dos profissionais, mas também previne a propagação de patógenos.
Desse modo, a garantia de protocolos eficazes e equipamentos de segurança é crucial para manter ambientes de trabalho saudáveis, tanto mais tratando-se de laboratórios.
Químicos
Os laboratórios de análises clínicas enfrentam riscos químicos associados à manipulação de substâncias durante a execução de análises de amostras.
Desse modo, dada a natureza prejudicial à saúde de certos reagentes, é imperativo adotar precauções rigorosas em sua utilização.
Nesse sentido, a identificação adequada dessas substâncias perigosas é essencial para mitigar riscos.
Não obstante a isso, protocolos de segurança, treinamento adequado e o uso de equipamentos de proteção individual são, de igual modo, fundamentais para proteger a saúde dos profissionais.
Nesse sentido, manter a integridade das análises é possível por meio do uso de EPIs e da implementação de protocolos de segurança, garantindo a precisão dos resultados.
Manter padrões elevados de segurança nos laboratórios clínicos é crucial, sendo assim, a eficaz gestão dos riscos químicos é de suma relevância para garantir essa segurança.
Ergonômicos
Os riscos ergonômicos relacionados à postura no trabalho, como alturas inadequadas de mesas e cadeiras, podem causar problemas na coluna e articulações. Isso, por sua vez, resulta em traumas e afastamentos.
Para tanto, no enfrentamento desses desafios na área da saúde, o Quaent oferece uma gestão abrangente de riscos, utilizando uma matriz de probabilidade e impacto.
Essa ferramenta visual, por sua vez, destaca os riscos que demandam maior atenção, facilitando o entendimento e engajamento das equipes.
Por sua vez, ao focar na prevenção e gestão proativa de riscos ergonômicos, o Quaent se torna uma valiosa aliada para garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis.
Boas práticas de segurança: Utilize protocolos padronizados
A segunda boa prática de segurança envolve a implementação de protocolos padronizados, fundamentais para manter a ordem. Estes também se prestam à garantia da execução adequada dos cuidados necessários à segurança do local e das pessoas.
Nesse sentido, a criação e aplicação consistente de protocolos estabelecem diretrizes claras, promovendo a eficiência operacional e reduzindo riscos.
Para tanto, destacam-se ações cruciais, tais como:
- Treinamento regular da equipe;
- Inspeções sistemáticas;
- Atualização constante dos procedimentos conforme as mudanças no ambiente.
Desse modo, adotar protocolos padronizados não apenas fortalece a cultura de segurança, mas também contribui para um ambiente mais seguro e controlado.
Adote práticas preventivas
Adotar práticas preventivas é outro exemplo quando se trata de boas práticas de segurança nas instituições de saúde.
Nesse sentido, a rotina de higienização das mãos e o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são alicerces dessa abordagem preventiva.
Além disso, investir em sinalização apropriada é crucial para orientar eficazmente tanto os profissionais quanto os clientes, promovendo um ambiente seguro.
Por sua vez, essas medidas reduzem os riscos de contaminação, mas, também, fortalecem a cultura de prevenção, contribuindo para a preservação da saúde coletiva. E, por meio da integração dessas práticas, as instituições se tornam resilientes diante de desafios, garantindo um ambiente seguro e confiável para todos.
Tenha planos de contingência
Cada risco identificado no mapeamento deve ter um plano de contingência associado. Isso implica que, caso ocorra, a empresa possui um procedimento pré-estabelecido indicando o que fazer.
Por exemplo, o plano delineia a ação a ser tomada se alguém cair de uma escada ou em caso de contato direto com o conteúdo de uma amostra.
A abordagem pró-ativa assegura que a organização esteja preparada para responder eficientemente a situações de emergência, minimizando impactos e protegendo a segurança dos envolvidos.
Mantenha a equipe treinada
A equipe deve compreender, nesse sentido, o que fazer para que as ações produzam efeito, ressaltando a importância da conscientização para eficácia das medidas.
Logo, além dos planos de contingência, os colaboradores devem ser treinados em todas as rotinas da instituição.
Para tanto, a liderança deve revisar, atualizar e retransmitir regularmente essas práticas à equipe, assegurando, assim, manutenção de padrões elevados e diretrizes pré-estabelecidas.
Boas práticas de segurança: Adote cuidados durante a manipulação das amostras
Outra questão de segurança muito importante em instituições de saúde que realizam coletas de materiais biológicos, sobretudo os laboratórios de análises clínicas, diz respeito aos cuidados no cotidiano de análise das amostras. Como representam boa parte dos riscos enfrentados pelos profissionais, algumas atitudes são necessárias, como veremos a seguir.
Cuidados com a higiene e uso de EPIs
Os cuidados com a higiene fazem parte dos procedimentos básicos e obrigatórios em qualquer instituição de saúde. As mãos devem ser lavadas a todo momento e as bancadas e utensílios devem ser mantidos sempre limpos e higienizados.
O uso dos EPIs também é de suma importância, pois reduzem a exposição do profissional ao risco. Luvas, avental, óculos, toucas, botas e demais equipamentos não podem ser deixados de lado de maneira alguma.
Em um momento como o que estamos enfrentando, com a pandemia causada pelo novo coronavírus, essas necessidades se fazem ainda mais presentes.
Identificação correta das amostras
Um cuidado muito relevante para a credibilidade das instituições e para a segurança dos clientes é a identificação correta das amostras no momento da coleta. O ideal é que elas sejam identificadas na presença da pessoa, mediante sua confirmação.
Protocolos rigorosos de segurança
É fundamental que haja rigor no cumprimento dos protocolos e regras estabelecidas. Os colaboradores precisam entender a gravidade desses cuidados para seguirem as recomendações à risca e evitarem falhas na segurança deles e dos clientes.
Boas práticas de segurança: Garanta a segurança dos dados dos pacientes
Por fim, com a informatização dos processos, um novo problema de segurança requer atenção. Trata-se da segurança dos dados dos pacientes. Para evitar vazamentos de informações sigilosas, as ações abaixo precisam ser aplicadas.
Tenha uma política clara de sigilo
O sigilo das informações dos pacientes é algo muito sério. Diante disso, os profissionais devem estar cientes de que não devem falar sobre as amostras analisadas, divulgar dados de pacientes ou expor qualquer tipo de informação alheia.
Adote boas práticas de segurança de dados
Por fim, a parte comportamental deve complementar as travas tecnológicas. Por isso, é importante que se implemente uma cultura do cuidado com a segurança tanto das pessoas quanto das informações sigilosas que tramitam diariamente pela instituição.
Esses cuidados vão desde a confirmação da identidade do cliente antes de entregar resultados de exames até a adoção de senhas mais complexas e criptografia para o acesso aos sistemas de gestão da instituição.
Também temos um post sobre a importância da Lei Geral de Proteção de Dados na saúde, que você pode conferir aqui.
Boas práticas de segurança: Utilize uma ferramenta de Qualidade de confiança
Outra preocupação relevante é com a qualidade dos sistemas utilizados pelas instituições. Eles devem possuir dispositivos que impeçam que os dados sejam acessados por pessoas não autorizadas e evitem o roubo de informações.
Cada um pode fazer a sua parte para melhorar a segurança em instituições de saúde e evitar problemas como vazamento de dados ou contaminações de pacientes por agentes biológicos nocivos à saúde. Juntos e utilizando as práticas certas, ambas as partes são beneficiadas.
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