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março 25, 2025

LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Regula o tratamento de dados pessoais, incluindo os sensíveis, como informações de saúde.

No setor de análises clínicas, laboratórios devem garantir a segurança, confidencialidade e legalidade na coleta, armazenamento e compartilhamento de dados dos pacientes.

O tratamento deve ter base legal, como obrigação regulatória ou proteção da saúde, minimizando riscos de vazamento.

Além disso, os pacientes possuem direitos, como acesso e correção de suas informações, o que lhes garante maior controle sobre seus dados pessoais.

Medidas de segurança, como criptografia e controle de acesso, são essenciais para evitar violações.

A conformidade com a LGPD assegura a proteção de dados sensíveis, fortalece a confiança dos pacientes e evita sanções regulatórias.

LGPD Aplicada à Saúde

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regula o tratamento de dados pessoais, garantindo segurança, privacidade e transparência no setor da saúde.

Seu objetivo principal é proteger informações sensíveis dos pacientes, exigindo medidas rigorosas de segurança e conformidade legal.

Os laboratórios devem seguir os princípios da:

  • Finalidade (uso específico dos dados);
  • Necessidade (coleta mínima necessária);
  • Transparência (clareza sobre o uso);
  • Segurança (proteção contra acessos indevidos);
  • Responsabilização (demonstração de conformidade).

Essas diretrizes orientam a coleta, armazenamento e compartilhamento seguro de informações, prevenindo vazamentos e acessos não autorizados.

Além disso, garantem que os pacientes tenham maior controle sobre seus dados, promovendo, assim, confiança e credibilidade nos serviços de análises clínicas, o que resulta em maior satisfação e segurança.

Dados Sensíveis e Bases Legais para Tratamento

Os dados sensíveis incluem informações relacionadas à saúde – como resultados de exames, histórico médico e condições clínicas dos pacientes.

No contexto dos exames laboratoriais, esses dados são fundamentais para diagnósticos precisos e tratamentos adequados.

A LGPD, a seu modo, estabelece fundamentos legais para o tratamento de dados sensíveis, como obrigação legal, proteção da saúde, execução de contrato e consentimento.

Por sua vez, esses fundamentos garantem que os dados sejam tratados de acordo com as necessidades legais e contratuais, respeitando a privacidade do paciente.

A obrigação legal refere-se ao cumprimento de regulamentações e normas estabelecidas, enquanto a proteção da saúde está vinculada ao tratamento realizado por profissionais da saúde para fins terapêuticos.

Por sua vez, o consentimento é necessário quando o tratamento não se enquadra em outras bases legais.

A diferença entre consentimento obrigatório e dispensável ocorre quando a autorização é exigida para tratamentos não obrigatórios, mas dispensada quando as regulamentações exigem.

LGPD – Direitos dos pacientes e deveres dos laboratórios

A LGPD garante ao titular dos dados vários direitos, como acesso às informações, correção de dados incorretos, anonimização de dados, exclusão e portabilidade.

Esses direitos asseguram o controle do paciente sobre suas informações pessoais.

Os laboratórios têm a responsabilidade de proteger as informações dos pacientes, implementando medidas de segurança robustas, como criptografia e controle de acessos.

Para garantir a conformidade com a LGPD, os laboratórios devem estruturar políticas de privacidade claras e eficazes.

Essas políticas devem incluir procedimentos de coleta, armazenamento e compartilhamento de dados, bem como diretrizes sobre como responder às solicitações dos pacientes.

Além disso, é essencial estabelecer governança de dados para garantir a segurança e o cumprimento das normas.

LGPD – Segurança e medidas técnicas para proteção de dados

A segurança e as medidas técnicas são essenciais para a proteção dos dados sensíveis dos pacientes.

Nesse sentido, controles de acesso restritos garantem que apenas profissionais autorizados visualizem informações.

Além disso, a criptografia assegura a confidencialidade dos dados, tornando-os ilegíveis para usuários não autorizados. Isto, por sua vez, previne acessos indevidos e vazamentos de informações.

E, consequentemente, fortalece a proteção das informações sensíveis.

Para tanto, laboratórios devem adotar políticas de segurança da informação rigorosas para prevenir riscos.

Medidas adicionais incluem monitoramento constante, firewalls e sistemas de detecção de intrusão, evitando vazamentos e acessos indevidos.

A auditoria contínua e a rastreabilidade das informações são fundamentais para garantir a conformidade com a LGPD. Essas práticas permitem verificar o histórico de processamento de exames e laudos, assegurando a integridade dos dados e a transparência nos processos.

Compartilhamento de dados e responsabilidades de terceiros

Nesse sentido, o compartilhamento de dados deve ser feito com médicos, planos de saúde e órgãos reguladores de acordo com as regras da LGPD.

Tendo por fim a garantia de segurança, é necessário que os dados sejam compartilhados apenas quando essenciais e com a devida autorização do paciente.

Desse modo, contratos com terceiros – tais como laboratórios de apoio – devem incluir cláusulas claras de proteção de dados e responsabilidades.

Tais cláusulas garantem, por seu modo, que todos os envolvidos no processamento de dados cumpram as exigências da LGPD.

Além disso, para assegurar a conformidade no uso de sistemas e softwares de gestão laboratorial, é essencial realizar auditorias periódicas, o que, por sua vez, garante a eficiência e a segurança dos processos.

Não obstante a isso, garantir que as ferramentas adotadas sigam as melhores práticas de segurança e privacidade.

Sanções, Fiscalização e Boas Práticas para Conformidade

O descumprimento da LGPD acarreta penalidades severas. Dentre elas, multas de até 2% do faturamento anual, além de advertências e bloqueio de dados.

Nesse sentido, a fiscalização da ANPD tem o papel de monitorar e aplicar sanções. Isto, tendo por fim a garantia do cumprimento das normas de proteção de dados.

Para garantir a conformidade, os laboratórios devem adotar boas práticas, como a realização de treinamentos periódicos com suas equipes, capacitando-as sobre a LGPD e a proteção de dados pessoais.

Além disso, é fundamental nomear um DPO (Encarregado de Proteção de Dados) para supervisionar o tratamento de dados e assegurar a conformidade.

A governança de privacidade deve ser estruturada de forma clara e eficiente, com políticas robustas de segurança e monitoramento.

Ferramenta de Gestão da Qualidade no asseguramento da LGPD

Uma ferramenta de Gestão da Qualidade Laboratorial pode apoiar na implementação e manutenção da LGPD ao controlar o acesso aos dados, garantindo que apenas usuários autorizados manipulem informações sensíveis.

Ela reforça a segurança da informação com criptografia, backup seguro e monitoramento contínuo.

A ferramenta também facilita o registro de consentimentos dos pacientes, assegurando a coleta e uso de dados conforme a legislação.

Além disso, oferece rastreabilidade das ações realizadas no sistema, facilitando auditorias e garantindo que os acessos e alterações sejam documentados.

Para os dados institucionais e profissionais, auxilia no cumprimento de normativas internas, mantendo relatórios e indicadores de conformidade, e apoiando o treinamento contínuo das equipes sobre as práticas exigidas pela LGPD.

É nesse sentido que o Quaent apresenta-se como ferramenta de Gestão da Qualidade Laboratorial – Capaz de apoiar a implementação e manutenção da garantia de controle de dados sensíveis na instituição de saúde.

Tem interesse em conhecer a ferramenta que vai elevar a sua Gestão da Qualidade a um novo nível de excelência? Entre em contato com a Equipe Laranja!

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