As 7 ferramentas clássicas na Qualidade são métodos essenciais para o controle e melhoria de processos.
Embora existam outras ferramentas, essas são consideradas fundamentais na gestão da qualidade.
Desse modo, elas permitem a análise, monitoramento e aperfeiçoamento contínuo dos processos laboratoriais. De tal modo que garantem maior eficiência e conformidade com os padrões exigidos.
No contexto laboratorial, tais ferramentas auxiliam na identificação de falhas, controle estatístico e tomada de decisão baseada em dados. Por consequência, promovem otimização das operações.
Nesse sentido, seu uso contribui para redução de desperdícios, aumento da precisão dos resultados, segurança elevada e confiabilidade dos processos.
Diante disso, cada uma das ferramentas possui uma aplicação específica, que permite visualizar e solucionar problemas de maneira sistemática.
Elas são:
- Fluxograma;
- Folha de Verificação (Checklist);
- Gráfico de Controle;
- Diagrama de Pareto;
- Diagrama de Ishikawa;
- Histograma;
- Diagrama de Dispersão.
O que são as sete Ferramentas Clássicas na Qualidade?
Como já mencionado anteriormente: As 7 ferramentas clássicas na Qualidade são métodos utilizados para controle, análise e melhoria de processos. Estas, por sua vez, sendo fundamentais na gestão da qualidade laboratorial.
Isto, em virtude do auxílio à identificação de falhas, monitoramento de tendências e otimização de processos. Tendo por fim a garantia de maior confiabilidade nos resultados e conformidade com normas, tais como a ISO 15189.
No que diz respeito ao ambiente laboratorial, essas ferramentas são essenciais para reduzir erros e aprimorar a eficiência.
Desse modo, o Fluxograma facilita o mapeamento dos processos, a Folha de verificação organiza a coleta de dados e o Gráfico de controle monitora variações.
Por sua vez, o Diagrama de Pareto auxilia na priorização de problemas, o Diagrama de Ishikawa identifica causas de falhas.
Não obstante a isso, o Histograma analisa a distribuição de dados e o Diagrama de dispersão verifica relações entre variáveis.
Portanto, a aplicação das ferramentas permite a melhoria contínua, garantindo mais segurança e qualidade nos serviços laboratoriais.
Agora, vamos discorrer cada uma delas, de tal modo que possamos compreender suas especificidades. Começando por:
Fluxograma
O fluxograma é uma ferramenta essencial na gestão da qualidade laboratorial, pois permite a visualização clara e organizada dos processos. Isto, por sua vez, facilita sua padronização e otimização.
Desse modo, ao mapear cada etapa, desde o recebimento da amostra até a liberação do resultado, ele auxilia na identificar gargalos. Porém, para além disso, auxilia, também, a identificação de redundâncias e possíveis falhas, promovendo, assim, a eficiência operacional.
Além disso, auxilia na capacitação de equipes, garantindo que todos compreendam o fluxo de trabalho e sigam procedimentos padronizados.
Nesse sentido, sua aplicação otimiza rastreabilidade, reduz erros e eleva a conformidade com normas como a ISO 15189, contribuindo para qualidade. Não obstante a isso, sua aplicação contribui, também, para segurança dos serviços laboratoriais.
Folha de Verificação
A Folha de Verificação (Checklist) é uma ferramenta essencial para Gestão da Qualidade Laboratorial, pois permite coleta estruturada e sistemática de dados. Isto, por sua vez, promovendo facilitação à identificação de não conformidades e tendências.
Utilizada no controle de qualidade, auditorias e monitoramento de processos, a Folha de Verificação auxilia na garantia do cumprimento das etapas essenciais.
Além disso, otimiza a rastreabilidade ao registrar informações sobre falhas, frequências de erros e pontos críticos do processo.
Desse modo, com essa ferramenta, o laboratório pode tomar decisões baseadas em evidências, implementar ações corretivas e preventivas. Para além disso, há garantia maior de segurança e confiabilidade nos resultados dos exames.
Gráfico de Controle
O Gráfico de Controle é uma ferramenta essencial para monitorar a estabilidade dos processos laboratoriais.
Nesse sentido, ele mostra tendências ao longo do tempo, verificando se as variações do processo estão dentro dos limites de especificação.
Para tanto, calculados por fórmulas simples, os limites superior e inferior e a média auxiliam na identificação do controle (ou descontrole) do processo
Desse modo, o uso é recorrente no Controle Interno da Qualidade, no qual, o gráfico permite avaliar as variações dos dados coletados, organizados de forma crescente ou decrescente.
Tal ferramenta facilita, portanto a identificação de fatores que causam defeitos e determina a estabilidade do processo. Consequentemente, opera garantia de conformidade e redução do risco de não conformidades.
Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto é uma ferramenta visual utilizada na identificação e priorização de causas de problemas ou falhas em processos.
Tendo como base o “princípio 80/20”, o Diagrama indica que:
Grande parte dos problemas (geralmente 80%) é gerada por um número menor de causas (cerca de 20%).
Desse modo, ao destacar as causas mais frequentes, o diagrama permite que as equipes se concentrem nas questões mais críticas. Diante disso, é facilitada a tomada de decisões e a alocação eficiente de recursos.
Essa abordagem ajuda a melhorar a qualidade e a eficiência do processo, promovendo ações corretivas eficazes e otimizando os resultados.
Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa é também chamado de “espinha de peixe” ou “diagrama de causa e efeito”. Trata-se de uma ferramenta que auxilia na identificação e análise das causas de um problema.
Nesse sentido, ele organiza possíveis causas em categorias, facilitando a visualização dos fatores que influenciam um processo. Dentre estas categorias, por sua vez, podem ser citados: Métodos, materiais, mão de obra, máquinas e ambiente,
Desse modo, a ferramenta permite compreensão de causas raiz de problemas, promovendo, assim, abordagem sistemática para resolver falhas.
Por fim, essa análise auxilia na melhoria da qualidade e eficiência, apoiando a implementação de ações corretivas eficazes.
Histograma
O histograma é um gráfico de barras que representa a distribuição de dados. Por seu modo, ele permite visualização da frequência de ocorrência de diferentes valores num conjunto de dados.
Nesse sentido, a ferramenta é preponderante na compreensão da variabilidade de um processo, mostrando como valores estão distribuídos em intervalos específicos.
Na gestão da qualidade, o histograma é fundamental para monitorar a consistência dos processos e identificar tendências. Não obstante a isso, é de suma importância na identificação de padrões ou anomalias, bem como avaliação do controle do processo.
No contexto laboratorial, ele pode ser utilizado para verificar a precisão dos resultados, facilitando a análise da performance e a tomada de decisões para melhorias contínuas.
Diagrama de Dispersão
O Diagrama de Dispersão é uma ferramenta gráfica que exibe a relação entre duas variáveis, utilizando pontos em um plano cartesiano.
Desse modo, cada ponto representa um par de valores de variáveis, permitindo identificar padrões, tendências ou correlações entre elas.
Por sua vez, essa análise é essencial para detectar como uma variável pode influenciar a outra.
No contexto laboratorial, o diagrama é útil para entender como os fatores alteram a precisão e a qualidade dos resultados. Dentre estes fatores, podem ser citados a temperatura, tempo de processamento ou condições do equipamento.
Dessa forma, ele auxilia na tomada de decisões para melhorar os processos e garantir resultados mais consistentes.
Ferramentas Clássicas na Qualidade: Aplicação prática
As ferramentas clássicas na qualidade desempenham preponderância na Gestão da Qualidade Laboratorial.
Para tanto, permitem identificação e análise de problemas de forma estruturada, destacando as causas raiz, monitorando a variabilidade dos processos. Além disso, facilitam a visualização de correlações entre diferentes fatores.
No contexto laboratorial, essas ferramentas auxiliam na otimização da eficiência, garantindo precisão dos resultados e promoção de melhoria contínua.
Nesse sentido, ao aplicá-las, o laboratório passa a tomar decisões informadas, priorizando ações corretivas e a criação de um novo ambiente: Mais controlado e mais confiável. Essas características, por sua vez, são essenciais no atendimento dos requisitos regulatórios e oferecimento de resultados de alta qualidade aos clientes.
Considerações Finais
A pós-graduação em Gestão da Qualidade Laboratorial – Quaent oferece um módulo específico sobre as 7 ferramentas clássicas na qualidade. Isto, tendo por fim a abordagem da aplicação prática e efetividade no contexto laboratorial.
Desse modo, ao compreender e aplicar tais ferramentas, os profissionais da área têm a oportunidade de melhorar significativamente a qualidade.
Isto, em virtude da consequente eficiência dos processos, além da garantia de conformidade com as normas regulatórias.
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